Engenheiro Operacional de Refrigeração de Amônia VS Operador Não Qualificado
Engenheiro Operacional de Refrigeração de Amônia VS Operador Não Qualificado
Um operador qualificado deve ter um bom conhecimento das normas e práticas de segurança, refrigeração básica e manutenção preventiva de equipamento de uma planta de amônia. Ele deve ser capaz de lidar com situações de emergência de forma eficiente. Uma boa referência para um operador é “O Guia de Boas Práticas para Operação de um Sistema de Refrigeração com Amônia” do IIAR. Existem várias referências boas da ASHRAE, ASME e RSES disponíveis. Para preparar um estagiário para ser um operador qualificado algumas ferramentas são necessárias: normas de práticas de segurança que são fornecidas para a indústria através do IIAR, RETA, ASHRAE, ASME e RSES; material educacional disponível na indústria através do IIAR, RETA e RSES; livros didáticos de Educação Pública e Refrigeração; objetivos para o estagiário (descrição das funções, certificação ou licença); manutenção de registros (livros de registro, registro de manutenção preventiva, folhas de registros diárias, impressoras); segurança (procedimentos de evacuação emergencial, treinamento com o respirador, código de cores, rotulagem de encanamento, setas de fluxo de direção, procedimentos de troca de válvulas de alívio).
Operadores não qualificados elevam os custos de manutenção de uma planta de amônia; maquinário é danificado, peças são trocadas desnecessariamente, derramamentos e acidentes de amônia ocorrem por causa da falta de conhecimento em boas operações e práticas seguras. Após o treinamento do operador ele precisa da assinatura de dois engenheiros de operação com os quais ele trabalhou em sua inscrição para obter a “Licença de Engenheiro de Refrigeração”. Ao assinar a inscrição o engenheiro de operação assume a responsabilidade por assegurar que o operador é qualificado e apto a ser incumbido dos poderes e dever exigidos para o cargo.
Existe grande responsabilidade do empregador, comunidade e da indústria da amônia com o operador qualificado e vice-versa, e isso nos faz acreditar que o licenciamento de operadores não deve ser obrigatório. Os operadores precisam ser ensinados a ter respeito pela amônia e manejá-la de forma segura, não colocar em risco o meio ambiente, a comunidade. Tornar este procedimento obrigatório pode ser arriscado. Se a indústria não fizer algo para garantir a segurança das comunidades e do meio ambiente, teremos o governo e políticos envolvidos onde eles não tem nenhuma experiência.
Com novas leis tributárias e várias comunidades com problemas orçamentários, a licença obrigatória se torna uma atraente máquina de dinheiro. Operadores qualificados deveria ser uma das questões mais importantes para a indústria hoje. Licenciamento obrigatório não é a resposta.